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FELIPE MORAES

Não é de surpreender ao notar algo divino em suas imagens. Encontra-se beleza na silhueta de uma árvore morta, no poder da água, assim como a vida que também nasce na aridez de um deserto.
Inquieto, registrou os belos cenários da Fazenda Boa Vista, no interior de São Paulo, de Fernando de Noronha e Angra dos Reis; explorou possibilidades incríveis da Itália, como a Gruta Azul - que rendeu a série 'Grotta Azzurra'-, até as alturas do Monte Grappa, na região do Veneto, Itália. Atualmente, mora nos Estados Unidos, mas, faz seu début oficial no Brasil com doze de suas séries.
A experiência não engessou suas técnicas ou laços com a vida e o belo. Ao contrário, vem com a proposta de aplicar toda a sensibilidade, efervescência, paz e até solitude através de filtros, formas, brilhos e saturações. Como o sol e seu esplendor, em qualquer coloração que se apresente.
É certo dizer suas obras tão indefectíveis já o posicionam dentre os nomes mais proeminentes da nova geração de fotógrafos, já com obras nos sites da super cool Saatchi Gallery de Londres, no Arteplode e no Artquid, conhecidos mundialmente pela curadoria e vendas de arte contemporânea online.
Há uma coisa, entretanto, que foge aos olhos de Moraes: as fronteiras que transpõe, independente de sua posição no GPS. Na neve de Ohio, no calor tropical ou no céu, este, sim, seu único limite.
Era 2014 quando Felipe Moraes já tinha traçado longa amizade com sua câmera.
Mesmo antes de se profissionalizar, no mesmo ano, estava clara e firmada a paixão pela natureza, o orgânico, as formas e cores, sintetizados em um só enquadramento, uma a uma, em uma dinâmica que sempre estará concisa.
Falamos de um jovem do mundo, e com visão igualmente global, cujos olhos estão sempre atentos para o que, normalmente, não se nota - a dança encaracolada de labaredas, os voos de pássaros; Elementos que cruzam suas lentes nas mais diversas locações e formatam prismas.
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